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Saudade

À Painho

Aààààààà painho

Não hei de ter nunca nada parente

Aààààààà painho

Não hei de nunca deixar-te

Irrevogável sou há ti, pois então, se não, não hei de ser.

Aààààààà painho

Sereno senhor do pão essencial

Querelante maior do meu bem

Una parte de um tudo

Escolta irredutível do fulgor

Indomado vigor voraz

Resoluto em si

O feérico se faz de ti

Grave vetor de resultante única:

AMAR

Destarte sois amor

Em donde não há apatia

Outorgante em minha felicidade

Litigante em minha agonia

Indestrutível ponte à Swam

Vale égide em minha solidão

Eco perene do meu amor

Ígnea força etérea que me aquenta

Aààààààà painho, curvo-me a ti para sussurrar ao mundo: AMO-TE!!!!!!!!

 
 
 

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