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COLAPSO DO SISTEMA FINANCEIRO NÃO PODE, MAS PODE O DA EDUCAÇÃO E DA SAÚDE? NÃO, NÃO PODE!!!

Foto do escritor: Ananias Queiroga de Oliveira FilhoAnanias Queiroga de Oliveira Filho

A equipe econômica e muitos economistas "ortodoxos mainstream" vem atacando o projeto da câmara de auxílio aos estados, o projeto diz que o governo federal reponha a diferença nominal de arrecadação entre esse ano e o ano passado do ICMS e ISS para os estados, ou seja, estado que, por exemplo, arrecadou em maior de 2019 mil reais (número meramente ilustrativo) e que em maio 2020 arrecade 550 reais a união completaria a diferença de 450 reais. Alguns dizem que isso é dar cheque em branco aos estados, não é. Esse auxílio é que o vai permitir o estado a funcionar, pois sem isso os estados vão parar e com isso saúde, assistência social e vários mesmo a administração como um todo, esse auxílio a para que não haja uma quebradeira dos entes da federação, com isso possibilitar que os estados continuem a funcionar, o valor para ajudar na pandemia tem que ser outro, não se luta contra uma pandemia com os estados quebrados sem poder funcionar e atuar.

Os mesmos economistas que são contra o auxílio aos estados foram, quase todos, fervorosos defensores de auxílios aos bancos, que sim muitas vezes precisaram ser ajudados, pois uma quebradeira do sistema financeiro não prejudica o banqueiro, mas principalmente os mais vulneráveis. Agora algumas considerações, antes da conclusão, a economista Monica de Bolle (Link no fim do texto) deixa claro que o sistema financeiro é disfuncional em quase, ou mesmo, em todo mundo, ela observa que no Brasil muito mais, eu diria que na maior parte do mundo ele é mais ou menos disfuncional, o sistema financeiro brasileiro é patológico. Continuando, os auxílios aos bancos no Brasil, quase sempre não exigiam contrapartidas adequadas, por exemplo o Proer (link no fim do texto), no qual o então presidente do Banco Central à época Gustavo Loyola quando perguntado sobre contrapartidas, destaca, de forma incipiente, que a contrapartida seria uma melhor fiscalização e exigência maior em auditoria. Ressalte-se que essas medidas eram quase sempre mal desenhadas, bom dizer que intencionalmente, favorecendo o banqueiro e não o sistema.

Veja os que agora são contra o auxílio aos estados e dizem, como disse ontem o presidente, os que não foram responsáveis fiscalmente q arquem com seus erros, aqui um outro parêntese, quando ele diz isso está afirmando que o povo q se vire se não vai ter o estado para ajudar, vale explicitar quem é contra vai da equipe econômica a maioria dos "ortodoxos mainstream" que tem voz na mídia. A conclusão é que muitos acham, corretamente, que o sistema financeiro não pode colapsar, mas educação, saúde, assistência social, segurança podem colapsar, pois o mesmos acham que economia vem antes das pessoas (ler texto do Adam Tooze, link no final), ajudar o povo para esses economistas é um peso e não uma finalidade, são um bando de economistas atrasados e presos a manuais que não respondem as questões que o mundo de hoje demanda.

O mundo e economia que temos e teremos é outro, logo se faz necessário medidas e soluções novas, muitas vezes inéditas não se enganem muitos desses contrários ao auxílio ao estados tem mero interesse eleitoral, outros interesses econômicos e uma outra grande parte não faz ideia do que está acontecendo e do que está por vir, sem nem uma preocupação alguma com o povo. Dados do Banco Mundial mostram que o Brasil é um dos países que mais vem investindo proporcionalmente para salvar ou evitar o colapso do sistema financeiro. Assim temos um governo que prefere investir mais no sistema financeiro a apoiar e cuidar das pessoas, o que deixa claro que o motivo das críticas do governo e muitos economistas ao auxílio aos estados não tem respaldo nos fatos ou na evidência.


Links:

Sistema financeiro:

Gustavo Loyola Proer:

Texto Adam Tooze:

Banco Mundial:


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